A altivez é antídoto para o complexo de vira-lata, do qual o brasileiro padece. As recentes conquistas advindas das políticas de inclusão social e de acesso à melhores condições de vida no Brasil fizeram o povo sonhar e acreditar nos seus direitos. Fez acreditar numa sociedade com mais justiça e igualdade. Fez o povo se reconhecer como merecedor. Foi o mais perto que já se chegou do cumprimento da Constituição de 1988. A realidade estava ficando parecida com o texto constitucional. Isso foi de um ineditismo extraordinário. Foi raro e foi breve. Porque é efêmero mesmo.
Espero que saiamos estimulados a lutar pela democracia deste país. Que nossa conversa desperte, ou fortaleça a vontade de resistir, de assumir nosso protagonismo como defensores da democracia. Que nos estimule, sair para as ruas, a nos manifestar nas redes sociais e em todas as mídias, enfim, a nos posicionar em favor da luta por justiça, por inclusão e por igualdade. É assim que nós vamos dar nossa contribuição. Espero, por fim que as questões lançadas despertem a vontade de lutar pelo respeito aos direitos de todos os cidadãos e pela defesa da cidadania brasileira, da nossa ainda tão efêmera cidadania brasileira
A altivez é antídoto para o complexo de vira-lata, do qual o brasileiro padece. As recentes conquistas advindas das políticas de inclusão social e de acesso à melhores condições de vida no Brasil fizeram o povo sonhar e acreditar nos seus direitos. Fez acreditar numa sociedade com mais justiça e igualdade. Fez o povo se reconhecer como merecedor. Foi o mais perto que já se chegou do cumprimento da Constituição de 1988. A realidade estava ficando parecida com o texto constitucional. Isso foi de um ineditismo extraordinário. Foi raro e foi breve. Porque é efêmero mesmo.
Espero que saiamos estimulados a lutar pela democracia deste país. Que nossa conversa desperte, ou fortaleça a vontade de resistir, de assumir nosso protagonismo como defensores da democracia. Que nos estimule, sair para as ruas, a nos manifestar nas redes sociais e em todas as mídias, enfim, a nos posicionar em favor da luta por justiça, por inclusão e por igualdade. É assim que nós vamos dar nossa contribuição. Espero, por fim que as questões lançadas despertem a vontade de lutar pelo respeito aos direitos de todos os cidadãos e pela defesa da cidadania brasileira, da nossa ainda tão efêmera cidadania brasileira
Veramoni é educadora, palestrante e escritora. Doutoranda em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, Portugal. Investiga temas ligados à Desigualdade no Brasil. Tem mais de duas décadas dedicadas à educação. Em 2008 criou a Educ, com a finalidade de luta pela equidade e justiça social, através do fortalecimento dos valores democráticos, do cultivo do diálogo e disseminação da cultura da paz.
A cabeça pensa por onde os pés pisam (Paulo Freire). Meus pés pisam o chão da Amazônia, o chão periférico, o chão dos centros comunitários, das escolas públicas, o chão dos salões paroquiais onde fazemos as Rodas de Conversa, Retiros e Encontros de Formação, em que buscamos coletivamente criar espaços de conexão e compreensão da realidade. Pensar a partir deste chão ajuda na compreensão de que, no cenário de desigualdades, as duras consequências sempre recaem sobre os mais pobres. Ajuda na compreensão da importância da resistência para não permitir o retorno ao Brasil de antes, da pobreza e da humilhação. Há que se reconstruir. Há que se resistir. E a resistência passa pela rebeldia e atrevimento de buscar o saber.
A cabeça pensa por onde os pés pisam (Paulo Freire). Meus pés pisam o chão da Amazônia, o chão periférico, o chão dos centros comunitários, das escolas públicas, o chão dos salões paroquiais onde fazemos as Rodas de Conversa, Retiros e Encontros de Formação, em que buscamos coletivamente criar espaços de conexão e compreensão da realidade. Pensar a partir deste chão ajuda na compreensão de que, no cenário de desigualdades, as duras consequências sempre recaem sobre os mais pobres. Ajuda na compreensão da importância da resistência para não permitir o retorno ao Brasil de antes, da pobreza e da humilhação. Há que se reconstruir. Há que se resistir. E a resistência passa pela rebeldia e atrevimento de buscar o saber.
Veramoni é educadora, palestrante e escritora. Doutoranda em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, Portugal. Investiga temas ligados à Desigualdade no Brasil. Tem mais de duas décadas dedicadas à educação. Em 2008 criou a Educ, com a finalidade de luta pela equidade e justiça social, através do fortalecimento dos valores democráticos, do cultivo do diálogo e disseminação da cultura da paz.